Antonio Francesco da Fossombrone - 1506
Basílica de Casoli di Chieti - Itália
Os primeiros sinais do culto de Santa Reparata datam da primeira metade do século IX, quando no ‘Martirologio di Beda’, aparece pela primeira vez descrita a sua paixão no dia 8 de outubro. Tal manuscrito é proveniente da Abadia de Lorsch, na região de Würzburg, conservado na Biblioteca Vaticana, o ‘Palatino Latino 833’. Mas a sua popularidade logo se difundiu, visto o grande número de relatos da sua ‘Passio’ escritos nas mais diversas partes do Ocidente medieval.
Particularmente na Itália, Santa Reparata goza de grande fama e devoção, em Firenze, Atri, Napoli e Chieti. O ‘Martirologio Romano’ descreve em 8 de outubro que “Em Cesaréia da Palestina, o martírio de Reparata virgem, deu-se pela sua recusa de fazer sacrifícios aos ídolos, sob o reinado do imperador Décio, e foi submetida a diversas espécies de tortura, e finalmente, morta com um golpe de clava. Viu-se sua alma desprender-se do corpo e subir aos céus na forma de uma pomba”.
Anônimo do séc. XVIII - Chieti
Eusébio de Cesaréia, que não ignorava os tormentos sofridos pelos cristãos no reinado de Décio (250-251), diz que se Reparata tivesse sido martirizada na sua sede episcopal, ele teria sabido, mas nada escreve a respeito.
Ourivessaria napolitana - séc. XVII
No passado, foi confundida pelos estudiosos com outras santas mártires, mas é dona de uma grande iconografia, com não poucas e importantes obras de artistas como Arnolfo di Cambio, Andrea Pisano e Domenico Passignano, todas na cidade de Florença.
Anônimo do séc. XVII
Museu Capitular de Chieti
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